Dão
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Vinhos do Dão. Seja bem-vindo à Portugal.
Muitos consideram o Dão como o berço da casta portuguesa Touriga Nacional, mas, na realidade, as regiões do Dão e do Douro reclamam essa paternidade. Se quiser ler mais sobre a Touriga Nacional, clique aqui.
O nome Dão deve-se ao Rio Dão, ao longo do qual a maioria dos vinhedos da região estão localizados.
Essa é uma das denominações de origem de maior prestígio no mundo, e uma das mais antigas de Portugal.
Ironicamente, esse nome tem um certo problema de imagem no Brasil, em função de vinhos de baixa qualidade que chegaram aqui, nas décadas de 1960 e 70.
Mas acredite: quando ouvir falar em Dão, o assunto é elegância. E, muitas vezes, o assunto é também longevidade. Aqui fabricam-se vinhos aptos a se desenvolverem por 60, 70 e até por 80 anos em garrafa!
O Dão é uma região de solos pobres, na maioria graníticos, isolada e rodeada por montanhas, onde neva, praticamente todos os anos.
A produção da região do Dão concentra-se em vinhos tintos, que costumam ser aveludados e encorpados, complexos e delicados. Além da Touriga Nacional, merecem destaque as uvas Alfrocheiro, Jaen, Aragonez (Tinta Roriz) e Bastardo. Essas variedades estão entre 9 recomendadas, apesar de existirem, também, outras que são autorizadas pela comissão vitivinícola regional, desde que, juntas, não ultrapassem 40% do corte.
Entre as castas brancas, destaca-se, principalmente, a Encruzado. Mas são presentes e apropriadas para a região, também, as variedades Bical, Cerceal, Malvasia Fina e Verdelho, entre outras. E os vinhos brancos costumam ser frescos e frutados.
Além disso, a denominação também compreende rótulos de vinhos rosés leves e com equilibrada acidez, e de espumantes com bolhas finas e persistentes.
Na sua viagem pelo mundo dos vinhos, não deixe de conhecer o Dão. E, se quiser ler mais sobre a produção vinícola de Portugal, clique aqui.
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